Cultura
de paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos
de vida que se baseiam, entre outros, no respeito à vida, ao ser humano e à sua
dignidade; no combate à violência por meio da educação, do diálogo e da
cooperação; e na adesão aos princípios da liberdade, justiça, solidariedade e
tolerância, buscando a compreensão entre os povos, entre as comunidades e entre
as pessoas. Com base nisto as turma de aprendizes entraram no projeto "A
paz que eu vejo", no qual eles tirarão fotos do que representa a paz para
eles. As fotos serão selecionadas e as 30 fotos que mais representam a paz
participara de uma exposição itinerante que começará no Senac
Santana e passará pelo Senac
Tiradentes.
Para fotografar a paz, eles utilizarão como
base os princípios da cultura de paz que foi listado em 1998, quando
da celebração dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, um
grupo de ganhadores do Prêmio Nobel da Paz redigiu o “Manifesto 2000 por uma
Cultura de Paz e Não violência”.
1.
Respeitar a vida:
Respeitar
a vida e a dignidade de qualquer pessoa sem discriminar ou prejudicar.
2.
Rejeitar a violência:
Praticar
a não violência ativa, repelindo a violência em todas as suas formas: física,
social, psicológica, econômica, particularmente diante dos mais fracos e
vulneráveis, como as crianças e os adolescentes.
3.
Ser generoso:
Compartilhar
meu tempo e meus recursos materiais cultivando a generosidade, para acabar com
a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica.
4.
Ouvir para compreender:
Defender
a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre a
escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, nem a maledicência e ao rechaço ao
próximo.
5.
Preservar o planeta:
Promover
o consumo responsável, e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a
importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do
planeta.
6.
Redescobrir a solidariedade:
Contribuir
para o desenvolvimento de minha comunidade, propiciando a plena participação
das mulheres e o respeito aos princípios democráticos, para criar novas formas
de solidariedade.